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Dissertações |
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ADRIANO PATRESE LOBATO
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EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR INDÍGENA NO BAIXO TAPAJÓS: UMA ABORDAGEM
SOBRE MODOS DE FAZER E POSSIBILIDADES DIDÁTICAS
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Orientador : JOELMA CRISTINA PARENTE MONTEIRO ALENCAR
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Data: 30/03/2023
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Esta dissertação aborda a educação física no contexto da cultura corporal, onde leva em consideração as aulas de educação física escolar indígena nas escolas indígenas do baixo tapajós onde funcionam turma de nível fundamental e médio, e traz em sua essência um relato de experiencia de um professor na Educação Física Escolar Indígena nas escolas indígenas do baixo tapajós. O relato apresenta as dificuldades que um professor de escola indígena encontra, incluindo a falta de recurso, a não aceitação por parte de muitos alunos em relação ao ensino tradicional da educação Física e a necessidade de se adaptar as tradições culturais das comunidades. Contudo, este relato também destaca inúmeras possibilidades de trabalho, como o desenvolvimento de atividades físicas que se baseiam nas tradições e vivencias indígenas, e a valorização da cultura. Além disso, o relato destaca a importância da formação dos professores de educação física que possam ter uma atuação adequada nas escolas, valorizando e principalmente respeitando as tradições culturais. Este relato de experiencia cita a importância da valorização da cultura indígena e da formação de professores que possam atuar neste universo que é a educação escolar indígena e também um produto educacional que vai auxiliar esses professores em suas aulas de Educação Física a trabalhar com jogos indígenas como atividade pratica de suas aulas, uma sequência didática com nove planos de aula desenvolvidos especialmente para se trabalhar os jogos indígenas.
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GERLIANE DE SOUSA BENTES
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ENSINO DA LÍNGUA NHEENGATU NA ALDEIA LAGO DA PRAIA: PRÁTICAS DIDÁTICAS PARA O FORTALECIMENTO LINGUÍSTICO
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Orientador : ELIETE DE JESUS BARARUA SOLANO
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Data: 30/03/2023
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O presente trabalho intitulado Ensino da Língua Nheengatu na Aldeia Lago da Praia: Práticas Didáticas para o Fortalecimento Linguístico é fruto da aplicação de um material didático elaborado para as turmas do 6º ao 9° ano do Ensino Fundamental com a participação das suas famílias, Povo Jarakí, Terra Indígena Cobra Grande, Santarém-Pará. O objetivo do trabalho foi elaborar um “Caderno de Oficina Nheengatu /Português”, a partir dos saberes tradicionais do povo Jarakí, para trabalhar com os educandos de 6º ao 9° ano do Ensino Fundamental e com as famílias, de modo a contribuir para o fortalecimento linguístico desse povo. A metodologia foi a pesquisa-ação, com abordagem qualitativa, principalmente, por meio de conversa com os sábios da aldeia, alunos, pais e lideranças; de ações e atividades realizadas na escola e na aldeia como: bingo (de animais, partes do corpo, das plantas, de palavras), trilha, pescaria, oficinas de receitas medicinais, receitas da culinária indígena do Povo Jarakí, e pintura dos grafismos do referido povo, dentre outras atividades realizadas em Língua Indígena Nheengatu. Os autores que fundamentaram esse trabalho foram: Eloisa Pilati (2017), Leanne Hinton (2007), Funari (2011), Sousa (2011), Grando e Albuquerque (2012), Grupione (2005), Navarro (2016), e os referenciais: Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas (RCNEI-1998), Projeto Político Pedagógico Indígena (PPPI- 2021), da Escola Indígena São Francisco e a Constituição da República Federativa do Brasil (1988). Os resultados da pesquisa demostraram eficiência na aprendizagem da língua Nheengatu com os alunos e as famílias, a partir da aplicação do material didático específico e diferenciado e contribuições bastante relevantes para o ensino-aprendizagem e fortalecimento da Língua Indígena Nheengatu, tanto na escola quanto no convívio familiar.
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IRLEUSA SOUZA ROBERTINO
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Educação Escolar Indígena: uma proposta pedagógica para implantação da escola indígena Apiaká no Médio Tapajós, sudoeste do Pará.
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Orientador : JOELCILEA DE LIMA AIRES
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Data: 30/03/2023
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O presente trabalho tem como tema Educação Escolar Indígena: uma proposta pedagógica para implantação da escola indígena Apiaká no Médio Tapajós, sudoeste do Pará. O objetivo do estudo é construir como produto didático uma Proposta Pedagógica para a escola do Povo Apiaká a partir da análise da proposta curricular subjacente ao processo de ensino e aprendizagem na escola indígena Ikõ Bijãtpu, na Praia do Mangue, aldeia no Médio Tapajós, onde estudam os alunos Apiaká, na intenção de esclarecer que, ao longo dos tempos, a educação escolar indígena nessa localidade passa por grandes dificuldades em relação aos conteúdos transmitidos em sala de aula, os quais não se relacionam com as práticas culturais nem com os saberes tradicionais da comunidade. O referido estudo adotou os métodos descritivos e exploratórios, além da observação participante, durante todo o processo de investigação científica e de coleta de dados, a qual foi feita por meio de revisão de literatura e pesquisa de campo, com a realização de entrevistas com professores da referida escola indígena. O desenvolvimento da pesquisa gerou a construção de um produto didático, que foi a elaboração de uma Proposta Pedagógica para a escola do povo Apiaká no Médio Tapajós, material que deve servir de base para se pensar a escola do povo, que ainda não existe efetivamente, mas está em fase preparatória no processo de sua implantação. Esse material orientará o trabalho pedagógico sobre os conteúdos de ensino desde a educação infantil e todo o ensino fundamental, além de outros aspectos do processo educativo a partir dos princípios da Educação Escolar Indígena. Essa proposta pedagógica foi elaborada a partir de documentos legais e referenciais discutidos em oficinas pedagógicas com os professores indígenas e não indígenas das escolas.
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LOURDES DE VASCONCELOS BENTES
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ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL NA ESCOLA INDÍGENA FELIX TEMBÉ
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Orientador : JOELMA CRISTINA PARENTE MONTEIRO ALENCAR
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Data: 30/03/2023
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Esta dissertação traz no contexto da educação escolar indígena, orientações curriculares para o nível da educação infantil, no universo de saberes da Escola indígena Félix Tembé, que compreende as aldeias Aldeia Sede, Aldeia Ytwaçu, Aldeia Ypdhôn na Terra Indígena Alto Rio Guamá, grupo Guamá, Município de Santa Luzia do Pará. Busco ainda, analisar, como vem sendo trabalhada a educação infantil, recém implementada na referida escola, se de fato está respondendo ás expectativas das aldeias a partir da proposta de educação diferenciada almejada pelos Tembé, bem como os embates, as dificuldades, que os professores, diretor, coordenação pedagógica e os diversos atores envolvidos na construção das orientações curriculares indígena para a educação infantil do povo Tembé da TIARG, Escola Félix Tembé, e como este orientador curricular produz um processo de resistência para a construção da educação indígena. Desta forma, a partir de uma abordagem da pesquisa-ação, foi realizada uma pesquisa bibliográfica e etnográfica com fotografias, oficinas, seminários, entrevistas com professores, lideranças e demais envolvidos no processo educativo das crianças. A realização das oficinas garantiu a participação coletiva, envolvendo Professores, pais, lideranças e inclusive as crianças na construção da proposta da orientação curricular infantil do povo Tembé da Escola Félix Tembé. O produto final desenvolvido a partir desta pesquisa, é um caderno de orientações curriculares que tem como objetivo, apresentar orientações gerais para a educação escolar indígena infantil da escola Félix Tembé o qual poderá servir de referência para outras escolas do povo Tembé.
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SANDRA MARIA DOS SANTOS PEREIRA
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OS ASTROS E A EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA: O ENSINO A PARTIR DOS SABERES DO POVO JARAKI NA ESCOLA INDÌGENA SÃO FRANCISCO - ALDEIA LAGO DA PRAIA - RIO ARAPIUNS
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Orientador : SINAIDA MARIA VASCONCELOS
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Data: 30/03/2023
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O presente estudo emerge do interesse em investigar e contribuir para o desenvolvimento do ensino aprendizagem de temáticas relacionadas e Astronomia no que diz respeito aos saberes culturais vivenciados no cotidiano dos estudantes em relação aos conhecimentos sobre o céu indígena do povo jaraki e da aldeia Lago da praia. O objetivo geral da investigação é: analisar a cosmologia do povo Jaraki e a importância dos saberes em torno dos astros como elementos reguladores da vida cotidiana na aldeia lago da Praia. A partir dos resultados da pesquisa, está sendo produzida uma História em Quadrinhos (HQ) sobre o tema, para ser utilizado no ensino de Ciências na escola São Francisco. A pesquisa está sendo desenvolvida a partir de uma abordagem qualitativa das informações. Quanto ao método optou-se pelo estudo de caso. Os participantes da pesquisa foram lideranças da comunidade: a cacique, um ancião e o professor de notório saber da escola, por meio de entrevistas, além da observação do contexto. Os dados coletados estão sendo tratados a partir do conjunto de técnicas de análise de conteúdo de Bardin. Na fase da coleta de dados junto as lideranças foram realizadas observação sistemática e entrevistas. O projeto se encontra na fase de finalização da análise de dados e início da elaboração do produto educacional (PE) dela resultante, que será um livreto em formato de história em quadrinhos (HQ), direcionado para estudantes de 8º. E 9º. ano da educação escolar indígena – jaraki. O PE intenciona a aproximação dos conhecimentos tradicionais com os conhecimentos escolares acerca da Astronomia, como estratégia para facilitar e mediar o ensino aprendizado dos estudantes indígenas. Assim, a partir da divulgação da cultura indígena do povo Jaraki, do fortalecimento da identidade étnica e da valorização dos saberes ancestrais, acreditamos na capacidade de resistência cultural e inovação metodológica dos educadores indígenas, procurando temas que lhes sejam propícios com a atualidade e mais significativos, promovendo a interculturalidade e a interdisciplinaridade na Educação Escolar Indígena.
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SIMONE BRAGA REIS
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MEMÓRIAS ANCIÃS DO POVO TEMBÉ-TENETEHAR: História de Vida e Interculturalidade na construção de Livro Paradidático.
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Orientador : GUSTAVO SOLDATI REIS
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Data: 30/03/2023
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Este trabalho é o resultado de uma pesquisa que foi realizada nas aldeias São Pedro, Sede, Zawar uhu, (Zawar uhu, significa onça grande) e aldeia Itaputyr (“Flor da Pedra”), que ficam localizadas na Terra Indígena Alto Rio Guamá, (TIARG), no município de Santa Luzia do Pará, e teve como objetivo registrar as histórias de vidas de cinco anciães Tembé das aldeias citadas acima, para a obtenção das narrativas para a elaboração do material didático específico para as escolas indígenas, sobre os conhecimentos do povo Tembé, e os conhecimentos de Língua portuguesa, dentro de uma proposta metodológica de ensino e aprendizagem, valorizando a interdisciplinaridade e a interculturalidade baseada no Referencial Curricular Nacional Para as Escolas Indígena (RCNEI). O Produto Educacional (PE) construído denominado de Livro Paradidático com Memórias Anciãs Tembé-Tenetehar e seus usos no Contexto Escolar para o Ensino de Língua Portuguesa, para ser trabalhado nas turmas do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental da Escola Indígena Francisco Magno Tembé que fica localizada na aldeia São Pedro. O PE foi elaborado, a partir do registro das narrativas dos anciãos, em uma abordagem qualitativa, da prática de pesquisa de campo, pesquisa bibliográfica e pesquisa-ação e seguiu os seguintes passos metodológicos: na sua 1ª) etapa, foi da coleta de dados as entrevistas com os anciãos, na 2ª) etapa ocorreu a transcrição dessas narrativas feita pela pesquisadora indígena, na 3ª) etapa ocorreu a análise dessas narrativas e as primeiras possíveis propostas metodológicas, na 4ª) etapa foi o momento de socializar, e compartilhar essas narrativas com os alunos e alunas em sala de aula, na 5ª) etapa ocorreu o processo de ajustamento do PE e da elaboração da Dissertação. Esse produto foi elaborado para ser trabalhado na escola indígena na disciplina de Língua Portuguesa nas turmas dos anos finais do Ensino Fundamental, em diálogo com outras disciplinas tais como: História, Ciências, Geografia e Artes. As informações adquiridas durante essa pesquisa também contribuíram para a elaboração da dissertação. Essa pesquisa me mostrou, as muitas possibilidades para o fortalecimento da cultura Tembé, a partir das histórias de vidas dos anciãos Tembé, com isso espero que essas não se percam e se tornem sempre vivas e sejam repassadas de geração para geração.
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ALDENIR RODRIGUES DOS SANTOS
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EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA E O ENSINO DE ARTE NA ESCOLA INDÍGENA: O CASO ESCOLA ESTADUAL MÊ AKRE KOJAKATI, DA TERRA INDÍGENA MÃE MARIA, SUDESTE PARAENSE
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Orientador : AIRTON DOS REIS PEREIRA
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Data: 31/03/2023
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Este trabalho pretende fazer uma análise sobre a educação indígena e o ensino de arte na escola indígena, especificamente na Escola Indígena Estadual de Ensino Infantil, Fundamental e Médio Mê Akre Kojakati, da Terra Indígena Mãe Maria do povo Gavião, localizada a margens da BR-222 km 6, sudeste paraense. Através da escola é possível conciliar o ensino de arte comunitária que tem traços fortes sobre a identidade e a cultura do povo Gavião Kojakati. Para tanto, a arte na aldeia Kojakati é um instrumento muito forte da identidade. O ensino de arte parte da necessidade de conceituar o conhecimento das atividades culturais com o conhecimento científico e entrelaçar um aprendizado que fortaleça a identidade, a cultura e valorize as tradições de um grupo que vem lutando para inserir uma gama de saberes que perpassa o conhecimento imposto pela escola colonizadora
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MARCELO DA SILVA NEVES
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HISTÓRIAS EM QUADRINHOS E EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA: HQs como criação didático-pedagógico no ensino da Arte, na Escola Indígena Salustiana Borari
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Data: 31/03/2023
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A presente dissertação trata de apresentar uma proposta para se trabalhar oficinas de criação de Histórias em Quadrinhos (HQs) nas escolas indígenas do Baixo Tapajós, a partir da escola Salustiana Borari, da aldeia Novo Lugar, povo Borari. A proposta foi desenvolvida a partir de atividades realizadas junto a professores e alunos do 6º ao 9º ano, e ainda com a participação de alguns do 5o e do ensino médio. O objetivo principal foi desenvolver uma metodologia compatível com a realidade das escolas indígenas do Baixo Tapajós para a criação de HQs, a partir do ensino de artes, de forma que envolvessem os professores das várias disciplinas, alunos e comunidade em práticas interculturais estabelecendo o diálogo entre os saberes locais com os saberes ocidentais escolares. Na atualidade uma das grandes dificuldades dos alunos nas escolas indígenas do Baixo Tapajós é com relação à leitura, sendo essa uma das principais habilidades que precisa ser desenvolvida para o melhor aproveitamento das disciplinas escolares e de seu aprendizado de forma geral. Também carecemos ainda de metodologias interculturais que nos ajude a pensar a escola indígena de forma diferenciada. A partir da abordagem da pesquisa qualitativa tendo como principal método os aportes e orientações da Pesquisa Implicada (MACEDO, 2012), foi proposto a aplicação de oficinas para a criação de HQs na Escola Indígena Salustiana Borari, com o objetivo de se criar um “Guia de Orientação para Oficinas e Criação de HQ na Escola Indígena”, de forma que essa metodologia possa ser replicada em outras escolas indígenas na região do Baixo Tapajós e em outras que acharem a metodologia conveniente. Durante o período de uma semana foram realizadas oficinas tanto com professores quanto com alunos trabalhando os principais conceitos envolvidos na construção e linguagem das HQs, culminando com a criação do guia de orientação e de várias HQs a partir das narrativas locais. Além disso, foi realizada coleta de narrativas locais e entrevistas com os professores para levantar uma percepção geral de como vem sendo trabalhada a disciplina de arte nas escolas indígenas e quais as suas principais dificuldades. As atividades e ações propostas ao trabalho foram conduzidas à luz do que rege o Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas – RCNEI. Como resultado da pesquisa, corroborando as conjecturas levantadas no projeto, observou-se que as HQs tiveram uma boa aceitação pelos alunos indígenas, estimulando-os a repensar a importância do domínio das artes visuais, mas agora, a serviço das produções das HQs. Percebeu-se que, com o uso das HQs como proposta pedagógica, os alunos sentiram-se mais motivados à leitura. Isso reforçou a ideia de que eles têm interesse pelo conteúdo dos livros, mas as HQs podem ajudar nesse processo de aquisição de leitura com mais motivação e eficiência. As HQs se mostraram como uma metodologia robusta que envolveu muito os alunos nos processos de leitura, pesquisa e criação, trazendo-os para o centro do processo de ensino-aprendizagem. Quanto aos aspectos culturais, percebeu-se que os professores também sentiram mais facilidade para trabalhar os conteúdos da cultura indígena (narrativas) em sala de aula com uma valorização das narrativas orais do povo, a partir da metodologia empregada.
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MARIA DE NAZARE DOS SANTOS SOARES
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TRAÇADOS E LINHAS DA COSMOLOGIA TEMBÉ TENETHERAR: ARTE E PINTURA CORPORAL COMO TEMA EM SALA DE AULA.
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Orientador : ANA LIDIA NAUAR PANTOJA
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Data: 31/03/2023
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Esta pesquisa tem como objetivo analisar os significados cosmológicos e a importância da pintura corporal para o fortalecimento da cultura e da identidade do povo Tembé Tenetehar. A partir dos dados coletados na pesquisa, pretendemoselaborar material didático em forma de cartilhapara ser utilizada na disciplina História, nas turmas do Ensino fundamental maior da escola Félix Tembé, das Aldeias, Sede, Ituaçu e Pino ‘a. O material didático terá como objetivo geral mostrar que as pinturas corporais inscrevem significados para além da estética corporal e atuam também como forma de (re)existência cultural do povo Tembé pois que a pintura nos convoca a fazer uma reflexão sobre a nossa existência como povo Tembé. Nesse sentido as pinturas também têm um sentido político. O interesse pelo tema surgiu a partir da constatação da necessidade de materiais didáticos específicos para trabalhar a prática das pinturas corporais em sala de aula. Como professora de História na referida escola, procurei saber na comunidade com as lideranças e os mais velhos, quais temas gostariam que fossem trabalhados na escola com os alunos, referentes a cultura de seu povo. Nas discussões trazidas pela comunidade e em sala de aula, foram abordados diversos temas como as formas de resistências culturais mantidas pelo povo Tembé, ao longo de sua história e a pintura corporal foi uma das mais ressaltadas. A permanência desta prática cultural e os saberes ancestrais que ela evoca, são provas de que o povo resistiu a todos os tipos de violência, preconceitos e discriminações que historicamente sofreram por parte da sociedade e do Estado como tentativas de anular e impedir que as culturas e tradições fossem mantidas e passadas às novas gerações. A pesquisa será realizada por meio de etnografia com observação participante e com entrevistas com os mais velhos, num total de seis (06) pessoas, e com as pessoas (três), responsáveis diretamente com o ensino e a prática das pinturas corporais na comunidade.
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TATIANE SOUSA RABELO
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JOGOS TRADICIONAIS INDÍGENAS COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NA PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA O ENSINO DE FÍSICA NO ENSINO MÉDIO INDÍGENA
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Orientador : OSVANDO DOS SANTOS ALVES
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Data: 31/03/2023
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A presente dissertação trata-se de uma pesquisa narrativa sobre a própria prática no contexto da Educação Escolar Indígena. NA EEI o aprendizado dos estudantes é e precisa ser diferenciado, considerando suas especificidades e particularidades, respeitando suas crenças, tradições, costumes e buscando significados e interpretações para os fenômenos, de modo que não seja apenas uma aprendizagem mecânica, que sejam conceitos vivenciados e observados dentro da sua bagagem cultural e experiência de vida. Neste trabalho apresento o uso de metodologias que contextualizam o processo de ensino-aprendizagem e proporcionam uma educação escolar indígena de qualidade e diferenciada, onde os próprios alunos identificam os fenômenos no seu dia-a-dia e conseguem conectar a teoria a prática. Onde, por exemplo, é possível aprender Cinemática através da tradição milenar e cultural dos jogos tradicionais indígenas. Buscando abordar aspectos culturais (jogos indígenas) como ferramenta pedagógica, especificamente na produção de produto educacional para o ensino de Física (Cinemática) na Educação Escolar Indígena. A Pesquisa tem como lócus a Aldeia Bragança, localizada na Floresta Nacional do Tapajós, terras originárias do povo da etnia Munduruku, e a Aldeia Karucy, localizada no rio Arapiuns, terras originárias do povo da etnia Arapiun, ambas atendidas pelo Ensino Médio Modular Indígena/Seduc. O trabalho pode contribuir para sanar algumas das dificuldades enfrentadas pelo ensino de Física na EEI, primeiro pelo anseio de mudar a forma de abordagem e propor novas maneiras de abordagem dos fenômenos com enfoque nos conceitos físicos, pautadas mais em atividades lúdicas e práticas que façam com que o estudante associe a teoria a suas tradições. Utilizando os jogos indígenas como potencial ferramenta pedagógica para interligar as aulas teóricas as práticas e o conhecimento dos alunos. Agregando valor cultural e educacional, bem como ressignificando artefatos da cultura indígena.
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VANDERLIA SILVA DOS SANTOS
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Tecendo higiene individual e coletiva na Educação Escolar Indígena do povo Munduruku
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Orientador : SHEYLA MARA SILVA DE OLIVEIRA
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Data: 31/03/2023
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Este estudo tem como objetivo elaborar tecnologia educativa do tipo cartilha para orientações acerca de higiene individual e coletiva a alunos da Escola indígena São Francisco/Cavada apresentar os resultados e o processo de construção do material didático: Tecendo higiene individual e coletiva na educação escolar indígena do povo Munduruku. Trata-se de um estudo exploratório, bibliográfico e metodológico de abordagem qualitativa. Onde primeiramente realizou-se a pesquisa bibliográfica nas bases de dados Scielo (Scientific Electronic Library Online), BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), plataforma Google acadêmico e ainda em literaturas e revistas científicas com publicações sobre a temática deram embasamento a progressão do estudo e permitiram a sua identificação, utilizando como descritores: “Materiais de ensino”, “povos indígenas”, “prevenção de doenças” e “Aprendizagem” nos idiomas português, inglês e espanhol a partir do ano de 2016 a 2023. A partir deste, a cartilha foi produzida de fácil compreensão ao público alvo, contendo imagens educativas, textos curtos com linguagem simplificada, baseado nos desenhos que foram produzidos pelo público alvo, com apoio da opinião pública destinada a este. A ferramenta educativa é voltada ao público-alvo, alunos indígenas pertencentes à etnia Munduruku pertencentes ao 5º e 6º ano do Ensino Fundamental. A análise de dados se deu através da técnica de Bardin, os quais emergiram as seguintes categorias temáticas: O conteúdo defendido pela autora se estrutura em três etapas: 1) pré-análise; 2) exploração do material, categorização ou codificação; 3) tratamento dos resultados, inferências e interpretação. Dessa forma, a validade dos achados da pesquisa foi resultante de uma coerência interna e sistemática entre as etapas da análise, cujo rigor na organização da investigação atenua ambiguidades e se constitui como uma premissa fundante. Esperamos que este trabalho possa contribuir para a inovação de práticas pedagógicas na escola indígena, proporcione aos professores de Ciências a refletirem sobre os métodos de ensino utilizados e incentivem os estudantes a valorizarem os saberes tradicionais indígenas.
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TEREZINHA DE JESUS FERNANDES
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USO DE MATERIAIS ETNODIDÁTICOS COMO ALTERNATIVA PARA A CONSOLIDAÇÃO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDIGENA NO ALTO RIO NEGRO, AMAZONAS
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Orientador : NATALIA KARINA NASCIMENTO DA SILVA
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Data: 05/04/2023
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Os Povos indígenas, são os exemplos mais expressivos dos povos originários que através de processos de luta e conquistas, conseguiram alinhar entre seus direitos, a implementação da Educação Escolar Indígena específica e diferenciada. Esses direitos educacionais geraram a possibilidade dos indígenas se apropriarem da instituição escola, atribuindo-lhe identidade intercultural de acordo com a sua realidade cultural. Aqui, contextualizamos o processo da Educação Escolar Indígena, seus percursos, desafios e perspectivas. Nesse sentido essa pesquisa tem como objetivo investigar os desafios para consolidação da educação escolar indígena a partir das perspectivas dos educadores indígenas da Escola Municipal Indígena Duraka Kapuamu – Comunidade Ilha de Camanaus- São Gabriel da Cachoeira – AM. Foi seguida uma abordagem etnográfica, concretizada numa observação participante no território indígena, onde foram feitas entrevistas com os docentes, dando-se ênfase ao processo intercultural da construção do currículo e metodologias utilizadas nas aulas. Neste estudo, investigamos através de entrevistas os discursos dos professores indígenas da Comunidade Ilha de Camanaus, sobre a inclusão dos saberes tradicionais no processo escolar diferenciado e específico da Escola Indígena Duraka Kapuamu. Pretendeu-se além de outros objetivos que nortearam esta pesquisa, ter como produto, materiais que auxiliarão os educadores, para uma Educação Escolar Indígena mais efetiva. Estes recursos didáticos foram elaborados de modo participativo, resultando em cartilhas bilingues (português e nheengatú), através da troca de saberes que possibilitarão e auxiliarão a adaptação e consequentemente o ensino aprendizagem de estudantes indígenas nos primeiros anos na Escola.
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JOCENILA PICANÇO ROCHA
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O ACOLHIMENTO DE ESTUDANTES INDÍGENAS NA ESCOLA MUNICIPAL ROTARY, NA ZONA URBANA DO MUNICIPIO DE SANTARÉM - PA .
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Orientador : ANA LIDIA NAUAR PANTOJA
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Data: 29/06/2023
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