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Dissertações |
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SÂMMYLA CYNDY DE OLIVEIRA NEVES PEREIRA
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ENSINO DE GEOGRAFIA NA BEIRA DO RIO: INTERFACES ENTRE CURRICULO E SABERES EM CAMETÁ, PARÁ.
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Orientador : CATIA OLIVEIRA MACEDO
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Data: 02/02/2022
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A presente estudo relaciona-se com a sub linha “Ensino de Geografia e Educação do Campo” da linha de pesquisa: “Análises Socioespaciais e Territoriais no Campo da Amazônia”. Tem por objetivo geral: compreender as interfaces/ as relações entre o currículo de Geografia e os Saberes ribeirinhos em Cametá- Pará. O município em questão, localiza-se no nordeste paraense e apresenta na sua composição populacional uma grande representatividade de populações residentes nas áreas rurais (56,3%). Dentre essas populações, estão as ribeirinhas, ou seja, aquelas que vivem na beira do rio, na região das ilhas de Cametá e nesse contexto espacial constroem seus saberes e modos de vida. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação de Cametá (2020), 48% das escolas que compõe a rede pública de ensino deste município, estão localizadas em comunidades ribeirinhas, portanto consideramos importante trazer para o cenário das pesquisas em geografia na Amazônia a temática em questão. Optamos por focar a análise do currículo de geografia do ensino fundamental (anos finais- 6° ao 9° ano). Em relação aos saberes ribeirinhos, esse estudo buscou identifica-los a partir da observação participante na comunidade ribeirinha denominada Pacuí de Cima, que faz parte do cotidiano desta pesquisadora que também é professora da rede municipal de Cametá e trabalha na escola inserida na comunidade em questão. Consideramos a abordagem qualitativa do tema em questão, buscando através de trabalho de campo, registros fotográficos, analise documental e entrevistas abertas e semiestruturadas alcançar os objetivos propostos. Como resultados, constamos que o currículo de geografia do município de Cametá do anos finais do ensino fundamental foi construído na sua totalidade a partir do que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) considera como aprendizagens essenciais, não se observando para esse componente a construção de uma parte diversificada, onde temas como saberes das populações ribeirinhas poderiam ser abordadas. Apesar disso, encontramos algumas possibilidades no currículo de geografia em questão, para interfaces com os saberes das populações tradicionais, mas que estão circunscritas a outros fatores.
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RAFAEL HENRIQUE MAIA BORGES
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DINÂMICAS TERRITORIAIS EM ESPAÇOS URBANOS COMPLEXOS: A VIOLÊNCIA HOMICIDA EM ANANINDEUA, ÁREA METROPOLITANA DE BELÉM/PA.
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Orientador : CLAY ANDERSON NUNES CHAGAS
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Data: 04/02/2022
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Os espaços urbanos são constituídos de inúmeras especificidades, que em conjunto formam ambientes complexos, destacando-se as desigualdades socioespaciais e sobretudo, as diversas faces da criminalidade que atingem parcelas expressivas da população citadina, enquanto elementos estruturantes dessas realidades. Então, ao falar sobre as cidades, torna-se necessário adotar uma visão mais abrangente, de modo a se considerar, por exemplo, as ações de agentes históricos e reais, que em meio a um jogo social, através de seus objetivos as formam. Nesse cenário múltiplo e diverso foi possível encontrar, a partir de uma perspectiva geográfica e cartográfica centrada nos conceitos do espaço e do território, uma maneira mais ampla e aproximada de analisar tais questões. Como parte disso, apresenta-se Ananindeua, enquanto espaço metropolitano de Belém/PA, formada por contrastes, pois à medida que representa uma das áreas mais importantes para as estratégias políticas e econômicas paraenses, simultaneamente, condiz a um centro de problemáticas e dilemas, como as mazelas sociais e o elevado quantitativo de ocorrências criminais, o que comumente o torna segundo município mais violento do Estado no Pará, em relação a violência homicida. Desse modo, constatandose isso, o objetivo principal dessa pesquisa consistiu em compreender as dinâmicas espaciais e territoriais que envolvem os homicídios dolosos ocorridos em AnanindeuaPA, entre os anos de 2018 e 2020, a partir do contexto socioespacial de cada uma das áreas que a compõem. Os procedimentos metodológicos basicamente pautaram-se em revisões bibliográficas, levantamento e análise de documentos, dados e informações referentes ao local de estudo, além da prática de trabalhos exploratórios, com a aplicação de entrevistas aos atores que a constroem diariamente, bem como parcelas primordiais dessa pesquisa, tornaram-se possível a partir de produções cartográficas que possibilitaram a visualização dos comportamentos criminais, como a observação das zonas em que se concentram um determinado delito. Os resultados obtidos evidenciam que as conjunturas existentes são reflexos de territorialidades consumadas por múltiplos agentes, que criam e fortalecem traços como a pobreza e a segregação, assim como influenciam nas execuções das mortes violentas, além disso este trabalho traçou um panorama das principais características que envolvem os homicídios, os modus operandi e a situação de cada uma das vítimas, que centram nos jovens os principais alvos. Por tais razões, a geografia e a cartografia, muito tem a contribuir ao trazer à tona através de seus mecanismos parte das questões vivenciadas pela população local.
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MAELI DE SOUZA CALDAS
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PRECARIEDADE NAS RELAÇÕES DE TRABALHO EM CIDADES INTERMEDIÁRIAS AMAZÔNICAS: UMA ANÁLISE DE ATIVIDADES DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS URBANOS EM CAMETÁ E ABAETETUBA, NA REGIÃO TOCANTINA
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Orientador : WILLAME DE OLIVEIRA RIBEIRO
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Data: 24/02/2022
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A presente pesquisa visa analisar a precariedade nas relações de trabalho em atividades de prestação de serviços urbanos nas cidades da Amazônia Tocantina, especificamente Cametá e Abaetetuba, bem como suas implicações socioespaciais. Diante do exposto, a problemática deste trabalho enfoca a precariedade existente nas relações de trabalho, encontradas nos espaços urbanos em cidades da Amazônia Tocantina, especificamente, em Cametá e Abaetetuba. A partir de tais debates e concepções considera-se a importância de compreender o trabalho precário, especialmente no contexto aqui estabelecido, isto é, em suas inter-relações com a dimensão espacial e, mais ainda, por se tratar do contexto socioespacial de cidades da Amazônia Tocantina. A presente pesquisa possui cunho qualitativo e se praticou a pesquisa de campo. Considerando o resultado final da pesquisa e as discussões levantadas, as atividades de mototaxistas e peixeiros nas cidades de Cametá/PA e Abaetetuba/PA se espacializam em condições marcadas pela precariedade e assim remetem à dinâmica do trabalho precário e às suas implicações na vida do trabalhador, quando considerados fatores como renda, jornada de trabalho, educação, saúde, espaços de moradia, dentre outros.
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JEANNY FARIAS COSTA
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Redes nacionais e internacionais de atacarejos e implicações socioespaciais na cidade média de Castanhal, Pará
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Orientador : WILLAME DE OLIVEIRA RIBEIRO
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Data: 24/08/2022
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A presente pesquisa abrange as implicações socioespaciais na atuação do comércio de redes nacionais e globais de atacarejos (Assaí, Atacadão e Mix atacarejo) na cidade de Castanhal, localizada na região nordeste do Pará. Esse segmento tem gerado transformações importantes nos espaços urbanos e na rede urbana, como evidencia a análise da realidade brasileira e paraense e atravessa um período de transformações frente ao papel desempenhado pelo grande capital. Verificou-se que os atacarejos se caracterizam por reunir características do varejo e do atacado, reduzindo preços mediante a diminuição de custos. Nesse sentido, o trabalho objetivou analisar as implicações socioespaciais das atividades de atacarejos, integrantes de redes de atuação nacional e internacional, para a cidade média de Castanhal. Debruçou-se sobre as principais características de funcionamento dessas atividades, bem como suas estratégias econômicas e espaciais, realçando os efeitos da instalação das redes no centro de bairro do Jaderlândia, marcado por atividades do circuito inferior da economia urbana na cidade. Os pequenos comércios varejistas caracterizados como lojas do circuito inferior da economia urbana reafirmam novas facetas e revelam mudanças e permanências nas suas novas formas de atuação. Realizaram-se estudos bibliográficos, documentais e pesquisa de campo, com aplicação de entrevistas juntos aos consumidores das redes de atacarejos, aos moradores do entorno dessas redes e proprietários do circuito inferior no bairro Jaderlândia. Com a introdução das redes de atacarejos a partir de 2016 em Castanhal, estas desempenham um significativo papel na cidade de ampliação de bens e serviços em escala regional e local com importantes transformações na organização interna da cidade. Criaram-se novas espacialidades ao entorno das redes, melhoramentos na infraestrutura, de serviços, emprego, renda e de segurança. O atacarejo surgiu da necessidade de mudança do mercado varejista em virtude das necessidades diferenciadas dos consumidores atuais, com isso, o funcionamento é organizado de forma híbrida. No entanto, utiliza dois tipos de mercados: o autosserviço e o pague leve, assim, atendem tantos comerciantes como consumidores familiares. Tal mudanças do mercado varejista, implica saber a relação com o circuito inferior da economia urbana, ou seja, os pequenos comércios varejistas, que veem-se sob a necessidade de inovar-se, adotando estratégias de mudanças para permanecer no mercado. O cenário atual do segmento comercial de atacarejos na cidade de Castanhal é marcado pela resistência dos pequenos varejistas diante do grande capital e, ao mesmo tempo em que as novas relações concorrenciais demonstram que, no bojo do avanço técnico e da modernização dos segmentos econômicos, formas antigas e novas de comércio convivem e se relacionam, (re)configurando e (re)definindo a dinâmica espacial das cidades.
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RAISSA LOPES PAES
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Circuito espacial da pimenta do reino: Implicações na reprodução socioeconômica dos produtores familiares no município de Cametá-PA
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Orientador : BENEDITO ELY VALENTE DA CRUZ
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Data: 26/08/2022
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O projeto de qualificação submetido a avaliação composta pelos avaliadores prof. Dr. Fabiano Bringel (UEPA) e prof. Dr. Márcio Cataia (UNICAMP) está sob orientação do prof. Dr. Bendito Ely Valente da Cruz (UEPA) e tem por título Circuito espacial da pimenta do reino: Implicações na reprodução socioeconômica dos produtores familiares no município de Cametá-PA. O presente trabalho é composto pela primeira parte onde está detalhada a vivência acadêmica no Programa de pós-graduação na Universidade do Estado do Pará (PPGG), na segunda parte dá-se enfoque a pesquisa em si, bem como aos elementos da pesquisa: problemática, objetivos, justificativa, recorte espacial, metodologia e tratamento dos dados. A posteriori é agrupado dois capítulos da dissertação e ao final dados de
campo referentes a construção do 3º e 4º capítulo.
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NANDARA SAMYLE LIMA DOS SANTOS
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USOS DOS RECURSOS NATURAIS E CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS NA RESEX-MARINHA DE TRACUATEUA-PA
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Data: 29/08/2022
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Não é de hoje, que as questões socioambientais vem sendo palco de intensos debates, principalmente quando nos referimos ao futuro da humanidade. Isso se deu a partir do momento em que a sociedade passou a problematizar suas ações sobre o meio ambiente, refletindo sobre os níveis de impactos e desiquilíbrios ambientais historicamente desencadeados. Sendo que esses desiquilíbrios passaram a gerar controvérsias e conflitos entre as sociedades. No campo da geografia, busca-se difundir discussões acerca da dinâmica socioambiental a partir de estudos que compreendem os níveis de transformações do meio ambiente, da paisagem, do intercâmbio entre sociedade e natureza. Aqui almejamos difundir discussões acerca de conflitos socioambientais que afloram das ações de artificialização da paisagem, respectivamente na Reserva Extrativista Marinha de Tracuateua – REMT, no litoral do Pará. Para tanto, fundamentamo-nos na concepção teórico-metodológica do G.T.P para compreendermos os aspectos fisiográficos da Unidade de Paisagem de campos Alagados, perceber as relações territoriais e socioeconômicas que ali se instauram e perceber, diante da paisagem humanizada culturalmente e historicamente, os conflitos socioambientais que se desenham no âmbito dos impactos que o meio biofísico vem sofrendo ao longo dos anos. Para tanto, estipulamos como objetivo geral, compreender os conflitos socioambientais na paisagem de campos alagados na RESEX-MAR de Tracuateua-PA, a partir de diferentes usos. Destaca-se, também, os seguintes objetivos específicos: I- Apresentar os aspectos fisiográficos da paisagem de campos alagados na comunidade da Chapada; II- Discorrer sobre o processo histórico de ocupação da paisagem de campos alagados na comunidade da Chapada; III- Identificar os principais usos dos recursos naturais na paisagem de campos naturais na comunidade da Chapada e IV- Identificar e analisar os principais conflitos socioambientais que ocorrem na paisagem de campos na comunidade da Chapada, RESEX-MAR de Tracuateua-PA. Para o desenvolvimento deste estudo, foi necessário realizar revisão bibliográfica e documental, desenvolvimento de acervos cartográficos como mapas e croqui, bem como trabalhos de campo, onde foram coleados dados através de entrevistas e realizou-se a retirada de fotografias da comunidade da Chapada, nosso recorte empírico. Em nossa pesquisa, percebemos que os conflitos socioambientais na comunidade da Chapada, acontece a partir de impactos oriundos de diversos usos da paisagem de campos alagados, o que desencadeia divergências entre a população usurária. Assim percebemos que a política ambiental na categoria Resex apresenta fragilidades no que tange a proteção do meio ambiente, se traduzindo apenas como política que garante a criação de reserva de valor e/ou capital natural ao ecocapitalismo – uma geopolítica ambiental. Haja vista que os planos ou acordos de gestão pouco fazem efeito quando se refere a implementação do uso sustentável do território, além de suas diretrizes causarem estranheza entre as populações usuárias. Num âmbito institucional, a associação da REMT se mostra apática e/ou pacífica no que se refere ao enfrentamento dos impactos socioambientais para a resolução de conflitos socioambiental.
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BRUNO RENAN DE JESUS SOARES
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Produção de moradias precárias e urbanização regional policêntrica em periferias distantes da cidade-região de Belém
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Orientador : WILLAME DE OLIVEIRA RIBEIRO
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Data: 30/08/2022
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Este trabalho tem por objetivo identificar e analisar os agentes inseridos na de produção de moradias precárias apresentadas com base em estudos produzidos pelo IPEA (CARDOSO, 2016)[1] a partir do processo de urbanização regional-policêntrica[2] de Belém e sua formação enquanto cidade-região abordada por Ribeiro (2018; 2021)[3]. Verificar as modalidades de moradias precárias em periferias distantes de Belém e suas particularidades dentro dos aspectos que proporcionam essa nova dinâmica policêntrica. A proposta busca alcançar os fatores que aproximam essas moradias da condição de precariedade, dando suporte para a compreensão da (in)justiça espacial em periferias distantes no âmbito do processo de urbanização regional policêntrica, no qual há a necessidade de se promover a justiça espacial para os grupos sociais menos favorecidos. O locus da pesquisa situa-se na presença de moradias precárias do espaço metropolitano e seu entorno, como parte do processo de expansão, dispersão e consolidação, sendo estes o distrito de Mosqueiro, Benevides e Santa Bárbara do Pará. Essa expansão de moradias precárias não obedece aos limites administrativos dos municípios envolvidos, consolidando uma nova fase para essa região, principalmente nas áreas de inserção de moradias com características precárias. A partir do desenvolvimento da análise pretende-se evidenciar a relevância dos conjuntos habitacionais, ocupações e loteamentos, imersos numa condição precária, enquanto elementos da composição dessa realidade em constante mudança no contexto da cidade-região de Belém sob o processo de urbanização regional policêntrica. No qual os sujeitos dessa pesquisa são os moradores de assentamentos com características precárias que, a partir de sua vivência, exponham as mudanças ocorridas por consequência destes processos, visto que estes agentes são produtos e condicionantes primordiais para a compreensão da dinâmica dos espaços periféricos. Os objetos da pesquisa possuem características de um estudo amplo, com abordagem de fenômenos existentes na sociedade, mas que atingem de formas diferentes e desiguais determinados grupos sociais. Estes processos necessitam de uma análise concisa que envolva respostas para fenômenos socioespacias presentes na cidade-região. A justificativa dessa pesquisa pauta-se na vivência do meio urbano periférico de Belém, uma vez que a realidade apresentada nestes espaços evidencia uma dinâmica com características específicas de processos de transformação e crescimento do espaço urbano associado intimamente à urbanização. Deste modo, é de significativa relevância para um pesquisador compreender os mecanismos que contribuem para formação da dinâmica socioespacial na qual esteja inserido. Nessa perspectiva, este processo busca instrumentalizar de modo teórico a discussão dos elementos que subsidiam as transformações no espaço urbano, voltados principalmente para os processos e a forma alcançada a partir desta interação. Em seguida será feita a contextualização de Belém e todo seu espaço metropolitano sob a ideia da estrutura, processo, forma e função atribuídas para a sistematização de uma nova dinâmica urbana. Por fim, Soja (2013) também expõe que a justiça espacial não pode se limitar apenas à luta pelos espaços públicos, ela deve se concentrar também na luta pela justiça e pelo direito à cidade. Quando destacou que “a luta pelo direito à cidade, [se resume em parte] com o objetivo de uma distribuição justa e equitativa dos recursos urbanos” (SOJA, 2013, p. 126). Por fim, os procedimentos metodológicos desta pesquisa serão elaborados a partir de etapas, consistindo em análise bibliográfica de autores da área para discussão de teorias vinculadas às abordagens teórico-metodológicas e conceituais com a finalidade de ter um embasamento consolidado para explicar as estruturas, processos, formas e funções da urbanização regional policêntrica associada à cidade-região de Belém e suas influências na produção e reprodução das moradias precárias na área de expansão e dispersão da cidade-região e Belém.
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EVERSON DA SILVA OLIVEIRA
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A ABORDAGEM REGIONAL EM SALA DE AULA: uma análise do componente curricular de Estudos Amazônicos.
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Orientador : ANTONIO DE PADUA DE MESQUITA DOS SANTOS BRASIL
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Data: 31/08/2022
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As inquietações em compreender as transformações socioespaciais na Amazônia, sobretudo a partir de 1960, levou professores a pensarem em um componente curricular voltado para a abordagem regional na educação básica. Dessa forma, cria-se os Estudos Amazônicos enquanto uma disciplina escolar operacionalizada oficialmente no estado do Pará na década de 1990, com o intuito de propor o debate sobre a região. Desde então, várias questões problematizam essa discussão em termos de teoria e prática, uma vez que o componente a princípio é pensado para enfatizar os acontecimentos recorrentes nesse contexto e ganha novos papéis ao longo do tempo, como objetivos mais ligados à formação de cidadania, à manutenção e construção da identidade local/regional. Nessa perspectiva, a presente pesquisa tem como objetivo analisar a abordagem sobre região na educação básica, no contexto da Amazônia, a partir do componente curricular de Estudos Amazônicos, que atualmente configura-se enquanto o único instrumento voltado a realizar este tipo de discussão. Os procedimentos e estratégias metodológicas se deram a partir de um vasto levantamento bibliográfico e documental para dar suporte teórico a questões voltadas à história dos Estudos Amazônicos, interdisciplinaridade, currículo e sobre a relevância do estudo sobre região. Escolhemos como recorte para a coleta de uma amostragem de dados, o município de Bujaru, no qual entrevistamos professores, gestores escolares e coordenadores pedagógicos, e também alunos de três escolas localizadas no espaço urbano, na intenção de obter uma base prática para a discussão. A partir destes procedimentos, buscamos alcançar os objetivos específicos de analisar a percepção de alunos, professores e gestores sobre o componente curricular de Estudos Amazônicos, verificar aquilo que se propõe para os Estudos Amazônicos em termos curriculares, compreender de que forma os Estudos Amazônicos apresentam-se dentro de uma perspectiva interdisciplinar e esclarecer a relevância do debate regional em sala de aula. Como resultados, percebemos que há visões reducionistas sobre a Amazônia, que em muitos casos é considerada apenas como rio e floresta, além disso há uma insuficiência em relação a embasamento curricular, pois as propostas estaduais e municipais ainda são muito dependentes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e dos componentes de História e Geografia, em termos de objetos e objetivos. Também observa-se que a proposta interdisciplinar pensada para os Estudos Amazônicos é comprometida por uma série de fatores, como o direcionamento de conteúdo, falta de materiais didáticos para esta discussão e a diversidade de profissionais que realizam este debate, que em muitos casos se traduz como um componente multidisciplinar. Verificamos a importância de estudar sobre região, uma vez que foi constatado que muitos sujeitos desconhecem a sua própria realidade e que há uma perda de identidade regional, que consequentemente se mostram através de concepções reducionistas e estereótipos sobre a Amazônia.
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HOLDAMIR MARTINS GOMES
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(IN)JUSTIÇA ESPACIAL E O DIREITO À ESCOLA NÃO PRECÁRIA COMO HORIZONTE UTÓPICO
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Orientador : ANTONIO DE PADUA DE MESQUITA DOS SANTOS BRASIL
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Data: 31/08/2022
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O propósito deste trabalho se dispõe a problematizar, dentro de um enfoque teóricodiscursivo e empírico, o espaço público escolar precário como uma injustiça espacial. Para tanto, estuda o entendimento da (in)justiça espacial entrelaçando com o direito à escola não precária, em uma referência ao Direito à Cidade. Parte do pressuposto que o espaço escolar, enquanto suporte físico da educação, quando se encontra ancorado num contexto de precariedade, indignidade e deficiência, em suas condições físicas e ambientais, compreende-se como uma injustiça espacial, podendo se designar como fricção geográfica que segrega, exclui e diminui qualquer que seja a escala e a lente de observação. A metodologia possui natureza qualitativa, dentro de uma vertente crítica, integrada à técnica de pesquisa bibliográfica, documental, alicerçada no método empírico. Tratando-se de uma pesquisa descritiva e interdisciplinar. Como pesquisa vale-se também de estudo de campo, realizado em duas escolas belenenses e documentos. Como estudo, essencialmente, se quer mostrar, sublinhar e refletir teórico e discursivamente sobre a temática, a partir do espaço geográfico escolar belenense, como forma de aprimoramento do próprio espaço escolar, enquanto suporte físico da educação e enquanto possibilidade utópica de dignidade, humanização e justo espacialmente. Os resultados do presente trabalho informam da necessidade de se repensar o espaço físico escolar como detentor de potencialidades que melhoram a prática educacional, dignificando humanamente seus atores. Assim, analisa-se, ainda que incipientemente, as estreitas relações e interseções entre educação e espaço geográfico numa perspectiva e abordagem interdisciplinar, dialogando com a perspectiva potencializadora de uma educação mais libertadora a partir do espaço escolar.
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KELYTON HUGO COELHO DA COSTA
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O CORPO-QUEER-RIBEIRINHO: Das R-Existências Corporificadas À Reivindicação Da Cidade Pela Paisagem
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Orientador : AIALA COLARES DE OLIVEIRA COUTO
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Data: 31/08/2022
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A partir da problemática: como o corpo-queer-ribeirinho produz paisagens de rupturas, co-instituindo imagéticas emergentes de um corpo-território geograficamente desorientador na cidade de Oeiras do Pará? Esta dissertação insere-se no campo temático das geografías LGBTQIA+ ou queers, propondo o diálogo entre as categorias da paisagem na direção de um possível território a partir da relação do corpo-queer-ribeirinho, conceito que emerge da relação entre 5 interlocutores e suas vivências em contexto urbano-ribeirinho, no recorte da amazônia marajoara e brasileira. Para tanto, elaboramos uma discussão bibliográfica entre autores da Geografia como Joseli Maria Silva (2008), Sara Ahmed (2004) e Algustin Berque (2019) em consonância com Butler (2019), Preciado (2014), dentre outros autores regionais e locais para a elaboração de uma geografía em diálogo fenomenológico com a Decolonialidade e a Teoria Queer. Nesta abertura de uma episteme queer e na sua potência em gerar novas narrativas entre o corpo e a cidade, objetiva-se comprender a (re)criação da paisagem como fundamento da emergência do corpo-território LGBTQIA+ nesta porção de Amazônia. Das ausências deste corpo em espaços institucionais de poder como a academia, por exemplo, buscamos contrastar com a esfera da rua, das margens e das vivências aquí co-rrelatadas pelos próprios sujeitos a reivindicação de um territorio e da cidade pela perspectiva cartográfica, que aqui chamamos de paisagens-queer-ribeirinhas. Uma articulação e busca de metodologias que embricaram-se a partir da abordagem da fenomenología como corrente teórico-metodológica e das historias de vida, de entrevistas semi-abertas e de múltiplas linguagens tais quais a fotografía documental, a performance em espaços públicos e a proposta do que aqui nos convencionou chamar de Cartografias Contrassexuais do Corpo-queer-ribeirinho. Registros que emergem como documentos científicos de arquivos-vivos à partir das estratégias de sobrevivência e práticas contra-hegemônicas de vida destes sujeitos; o que nos permitiu elaborar mapas articulando escalas existenciais, simbólicas, discursivas e territoriais de existências múltiplas que compõem a diversidade, outras métricas de representação/registro e a ruptura de Amazônias abjetas e de geografías de r-existência que emergem das margens, da precariedade da vida e da cidade vivida, geocorporificada e subversiva diante do atual contexto de entre-crises econômicas, políticas , sanitárias (Covid-19) e sobretudo humanas.
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SERGIO LIMA DA SILVA JUNIOR
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Produção do espaço, desigualdades socioespaciais e violência urbana: uma análise sociosespacial sobre a cidade de Castanhal, Pa
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Orientador : CLAY ANDERSON NUNES CHAGAS
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Data: 31/08/2022
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Os espaços urbanos estão constantemente sofrendo alterações, modificando e alternando o estilo e qualidade de vida da população. Presentemente, assiste-se assim a uma maior necessidade de estudar os fenômenos crescentes desses espaços, bem como proceder a um planejamento que vise melhorar a mobilidade e controlar a segurança interna das áreas urbanas, devido aos diversos problemas e necessidades que esses núcleos acarretam. Nesse cenário, a violência urbana desponta como um dos principais problemas enfrentados pelos habitantes desses núcleos, fazendo com que diversas áreas do conhecimento científico tencionem suas pesquisas para temática a fim de estabelecer um diálogo teórico que possa contribuir para a compreensão das causas que podem estar influindo na dinâmica da violência nessas áreas. Ressalta-se aqui que os crimes violentos são fenômenos urbanos associados a processos de desorganização nos grandes centros urbanos, nos quais ocorre um processo de deterioração dos mecanismos de controle. Nesse sentido, parte-se do pressuposto que o mesmo processo se desdobra na cidade de Castanhal, e em específico nos bairros destacados nessa pesquisa. Dessa forma, optou-se em analisar a dinâmica da violência urbana a partir das informações geográficas de produção do espaço urbano e desigualdades socioespaciais em Castanhal e sua relação com os homicídios ocorridos entre 2019 e 2021. A realização da pesquisa se deu por meio da revisão teórica, pesquisa de campo, entrevistas, análise de dados do Cadastro Único dos Programas Sociais – Cadúnico, análise documental da Prefeitura Municipal de Castanhal (PMC), Secretária de Segurança Pública (SEGUP), Secretaria de Segurança Pública do Estado do Pará (SEGUP), Secretaria Adjunta de Informação e Análise Criminal (SIAC), Universidade do Estado do Pará (UEPA) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pudemos compreender que dinâmica da violência urbana está associada ao processo de crescimento urbano concentrado e à ampliação das áreas de expansão das cidades que apresenta espaços precários de intensa pobreza, com a insuficiência de políticas públicas e registros de precários indicadores sociais. Os dados de homicídios foram analisados de forma qualitativa, e se constatou que nas áreas periféricas há um maior número de ocorrências. Assim, áreas de expansão e de pobreza tornam-se espaço de disputas e reduto do crime, já que existe uma espécie de vazio de poder deixado pela baixa participação do Estado. Dessa forma, através das discussões geográficas, pudemos identificar um inter-relacionamento intrínseco entre a criminalidade e desigualdade social, que pode ser constatado, inclusive, em análises de estática das vítimas de homicídios.
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SÉRGIO LUÍS BARBOSA DA SILVA
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PAISAGENS AMAZÔNICAS NA VÁRZEA E TERRA FIRME: UMA ANÁLISE COMPARATIVA DO CULTIVO DO AÇAÍ NO ESTADO DO PARÁ/BRASIL
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Orientador : FRANCISCO EMERSON VALE COSTA
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Data: 31/08/2022
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O açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) é conhecido por várias denominações como: açaí, açaí-do-Pará, açaí-de-touceira, açaí-de-planta, juçara, juçara-de-touceira e açaí-verdadeiro, no qual é facilmente encontrado nas áreas de várzea do estuário amazônico e se comporta como uma das principais fontes de alimentação para comunidades locais e, atualmente, tem uma expressiva importância comercial para diversos sujeitos sociais. A pesquisa está voltada para uma análise do cultivo do açaí em áreas de várzea e terra firme onde açaizais nativos manejados são distribuídos no estuário dos rios Tocantins, Pará e Amazonas e o plantio de açaizeiro em áreas de terra firme pode ser um meio viável para recuperação de áreas degradadas favorecendo a redução da pressão sobre o ecossistema da várzea e evitando a transformação em bosques homogêneos dessa palmeira. O objetivo principal da pesquisa é analisar as diferenças e semelhanças do cultivo do açaí no Estado do Pará em paisagens de várzea e a paisagens de terra-firme para realizar a comparação entre as políticas públicas voltadas para a extração do açaí no Estado do Pará. A pesquisa é justificada pela necessidade de buscar compreensão socioambiental em relação às diferenças do cultivo do açaí em paisagens de várzea e a paisagens de terra-firme, no qual se apresentam com especificidades geográficas, técnicas e culturais, bem como identificar as políticas públicas envolvidas nesse circuito espacial de produção. A metodologia do trabalho foi baseada em uma revisão bibliográfica a respeito da conceituação do que se entende por Paisagem, principalmente a de várzea do estuário amazônico, coleta de dados secundários em instituições públicas e privadas e em repositórios científicos com de intuito de incorporar informações relevantes para a análise das diferenças entre áreas de várzea e áreas de terra firme em relação ao cultivo do açaí e elaboração dos mapas temáticos. A partir dos anos 90 houve um crescimento do cultivo do açaí em áreas de terre firme, no qual interfere diretamente nos critérios de exportação e importação do fruto e na vida do extrator, que, apesar de toda a tecnologia já incorporada no campo, ainda se vê alheio às Leis Trabalhistas.Com isso, essa atividade ainda é extremamente insalubre para esse trabalhador.
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URSULA RODRIGUES DA SILVA
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CIDADES E RIOS NA AMAZÔNIA: MEMÓRIA E REPRESENTAÇÃO SOCIAL NA CIDADE DE SÃO MIGUEL DO GUAMÁ – PA
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Orientador : FRANCISCO EMERSON VALE COSTA
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Data: 31/08/2022
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O presente estudo tem o intuito de compreender distintas funcionalidades e formas de relação entre cidade e rio em São Miguel do Guamá. Sua problemática se estrutura a partir da ausência de políticas públicas e/ou a nova dinâmica como principais distanciadores. Compreender as permanências ou mudanças com a implementação dos chamados “grandes projetos”, em especial a construção da Rodovia BR-010 (Belém-Brasília). O contexto histórico e as relações dos grupos sociais estabelecidas a partir das memórias de antigos moradores da cidade, da importância no cotidiano do contato/dependência com o Rio Guamá (passado), a participação de comerciantes, vendedores e visitantes que desenham a representação social nas relações com a dinâmica no atual momento. A partir dos instrumentos metodológicos para o desenvolvimento da pesquisa, no que diz respeito à compreensão da utilização do Rio Guamá em diferentes períodos, os elementos de análise da pesquisa bibliográfica e documental de pressupostos teóricos que elucidaram conceitos relacionados à cidade. Assim foram realizadas observações sistemáticas, entrevistas semiestruturadas, registros fotográficos, assim como se fez uso de fotografias cedidas por entrevistados, considerando os períodos e as atividades estabelecidas. Demonstrado por meio de entrevistas, com ênfase às memórias, representações sociais, paisagem pelo uso do software IRAMUTEQ. Assim constatamos que a formação socioespacial da cidade de São Miguel do Guamá, constituiu relações diretas diante das temporalidades, com funções alteradas ou continuadas, significado à imagem do indivíduo na sociedade a especificidade histórica das cidades às margens de rio, com referências ribeirinhas. No que diz respeito à relação entre a cidade e o rio, percebeu-se o distanciamento, pela ausência de políticas públicas que se estenderam ao longo dos anos, consideremos o primeiro fator. O segundo se refere ao funcionamento do local e atividades que promoviam que causavam medo/receio o que representava para moradores e visitantes. E por último, uma nova leitura da realidade aos contornos urbanos a tentativa de (re)estabelecer e fortalecer a repensar a gestão e as políticas urbanas para o espaço urbano. Podemos afirmar que a construção do Complexo Beira Rio, proporcionou o retorno das atividades, que outrora, foram paralisadas.
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ELSON PEREIRA DE ALMEIDA
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TERRA INDÍGENA MÃE MARIA E OS CONFLITOS TERRITORIAIS QUE ATINGEM A ALDEIA KYIKATÊJÊ: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
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Orientador : FABIANO DE OLIVEIRA BRINGEL
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Data: 09/09/2022
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A Terra Indígena (TI) Mãe Maria no Sudeste do Pará, sofre pressões advindas da pecuária, invasões nas suas terras para caça e coleta na mata, dentre outros. A abertura de Estradas, a linha de transmissão de alta tensão da Eletronorte, a construção de ferrovia entre São Luiz (MA) e Parauapebas (PA) trouxe para TI conflitos e danos socioambientais. A presente pesquisa tem como recorte espacial a aldeia Kyikatêjê, da TI Mãe Maria, no município de Bom Jesus do Tocantins na Região Sudeste do Pará. É importante analisar os danos ambientais presentes na TI Mãe Maria e na aldeia Kyikatêjê, pois, o que se observa é que não é levado em consideração os danos que atingem as comunidades indígenas, seu ambiente e seus costumes, sendo, portanto, necessário uma melhor avaliação dos estudos dos danos socioambientais que atingem os povos indígenas presentes na TI Mãe Maria. O objetivo central desse trabalho é analisar os conflitos territoriais causados na aldeia Kyikatêjê a partir da implantação dos grandes projetos governamentais implementados no estado do Pará, tendo em vista os danos culturais/identitários e os danos ambientais ocorridos no espaço da TI. Adotou-se como procedimento para o seu desenvolvimento a proposta de revisão documental bibliográfica acerca da temática. As discussões desenvolvidas nesta dissertação proporcionarão dar visibilidade e voz a realidade dos conflitos e dos danos ambientais, a partir de uma base cientifica/geográfica e dos conflitos na comunidade, bem como o levantamento dos danos socioambientais que atingem a aldeia do povo Gavião Kyikatêjê na Terra Mãe Maria. A luta e os conflitos territoriais dos povos indígenas, tanto em seus processos históricos, como no contexto atual, se dar pelo embate dos povos indígenas contra o estado e os grandes projetos que buscam expulsa-los de seus territórios, para explorar as riquezas que os territórios possuem.
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MAURO VIEIRA SANTOS
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TERRITÓRIO EDUCATIVO E SABERES RIBEIRINHOS: NO FLUXO OU NA CONTRAMÃO?
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Orientador : CATIA OLIVEIRA MACEDO
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Data: 05/10/2022
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As comunidades ribeirinhas na Amazônia possuem significativas particularidades que estão presentes em seus cotidianos e modos de vida, vislumbrando um universo de práticas e saberes vinculados ao território. Partindo desta perspectiva objetivamos neste trabalho compreender a diversidade de saberes culturais ribeirinhos que envolvem a comunidade Furo do Nazário na Ilha das Onças no Município de Barcarena - PA. O território educativo será discutido a partir dos dados empíricos coletados no território da comunidade, com enfoque na Escola Municipal de Ensino Fundamental Laurival Cunha. A natureza da pesquisa é de cunho qualitativo com realização de trabalho de campo e observação participante. Quanto à técnica de pesquisa realizou-se entrevistas abertas e semiabertas e aplicação de questionário a fim de aprofundar os dados sobre o território educativo na Amazônia e seus saberes. Os resultados apontam que a vivência dos moradores da comunidade, reproduzida por intermédio de seus saberes e modos de vida, permanece no fluxo e legitimando sua territorialidade, contudo a reprodução dessas práticas na escola seguem na contramão e distantes da realidade local desses sujeitos.
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