Banca de DEFESA: VIVIAN DE SOUSA COSTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : VIVIAN DE SOUSA COSTA
DATA : 15/04/2025
HORA: 14:00
LOCAL: Universidade do Estado do Pará
TÍTULO:

TRAÇOS AMAZOFÔNICOS NO ENSINO-APRENDIZAGEM DA EDUCAÇÃO BÁSICA


PALAVRAS-CHAVES:

Amazofonia. Educação. Sociolinguística


PÁGINAS: 20
RESUMO:

O presente artigo apresenta resultados da aplicação de uma Sequência Didática voltada às variedades amazofônicas. Essas variedades correspondem ao que chamamos de Amazofonia, identificada a partir de 3 divisões dialetais cujos fenômenos mais comuns são o alteamento de [o] para [u] na sílaba tônica; o abaixamento de [e] para [i] e a grande incidência de nasalizações vocálicas pretônicas. Os teóricos que subsidiam essa classificação são Cassique e Raasky (2013), Borges (1991) e Costa (2021). A proposta do artigo, portanto, é desenvolver saberes linguísticos acerca dos traços amazofônicos, presentes nas falas dos alunos de 6º ano do fundamental, para o ensino-aprendizagem a partir das habilidades da BNCC. As habilidades contemplam leitura e escrita, o reconhecimento das variedades da língua falada, o preconceito linguístico e a reflexão de valores sociais, o posicionamento a partir de debates, culturais e humanos sob várias perspectivas da realidade. Para isto, optou-se por desenvolver uma pesquisa bibliográfica que captou variedades amazofônicas correspondentes ao local de aplicação, que foi a Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Sansão Bento Lourido, no Distrito de Curuai, pertencente ao Município de Santarém-PA. Com estas variedades coletadas, foi possível desenvolver uma Sequência Didática capaz de se adequar à realidade do público-alvo. A partir da aplicação da SD, algumas expressões, além das coletadas em pesquisa bibliográfica, foram utilizadas e organizadas em tabela. Os alunos receberam as variedades apresentadas com bastante familiaridade, tornando o conteúdo acerca dos conceitos maleável e pouco trabalhoso de ser aplicado.  No entanto, nas atividades de produção textual, necessitou-se de uma atenção maior pois os alunos apresentaram bastante dificuldade em relação à ortografia e à concordância. A partir dos debates e da produção textual, notou-se a baixa auto-estima linguística que foi sendo desconstruída a partir de intervenções de reeducação sociolinguística. Os resultados mostraram que, com a aplicação da SD, os alunos perceberam a diferença entre a oralidade e a escrita e sobretudo o respeito acerca da oralidade.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 54188840 - EDNALVO APOSTOLO CAMPOS
Interno - 57193235 - ELIETE DE JESUS BARARUA SOLANO
Externo à Instituição - CARMEM LUCIA REIS RODRIGUES - UFPA
Notícia cadastrada em: 10/09/2025 10:19
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